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Diário de internação – Luta pela vida do Baby Guilherme (Nosso Guerreiro)

  • Foto do escritor: Roberta Santos
    Roberta Santos
  • 25 de ago. de 2017
  • 25 min de leitura

Venho aqui divulgar, relatar tudo que passei no hospital e que ainda estou sentindo. É bem longo, mas aqui relato verdadeiramente tudo que passei no hospital porque foi escrito quando estava internada. É uma forma de desabafar e ajudar de alguma forma quem está passando por isso que eu passei...

Dia 27/01/2017 fui fazer um Beta para levar para minha GO, para minha surpresa eu descobri minha gravidez (eu realmente não sabia, não sentia nada e muito menos desconfiava gente) e já estava com 10 semanas. De primeira não queria acreditar, porém consegui no outro dia um ultrassom pago de encaixe e somente quando vi foi que minha ficha caiu rsrs (vídeo abaixo), eu e meu esposo queríamos ser pais, mas pretendíamos esperar mais um aninho, mas quando a gente descobre que está gerando uma vida é o momento mais mágico do mundo, é uma honra, uma felicidade inexplicável que não cabe em nós. Contamos para nossos pais, fizemos surpresas dando uma caixinha com chupetas dentro (imagem abaixo), muito legal, contamos para amigos, todos que nos conheciam ficaram muito felizes. Com 18 semanas de gestação descobrimos o sexo, era um meninão, então veio a escolha do nome, seria nosso Guilherme (o Gui), trabalhei até a data informada no relato abaixo, começando...

Dia 25/04/17 após chegar do serviço estava super disposta e dei uma arrumada na casa. Dia 28/04/17 (sexta) estava marcado uma ultra morfológica, mas por uma questão de agenda do Dr e pelas mãos de Deus a mesma foi antecipada para 26/04, nesse dia fiz e estava tudo normal com o bebe, sendo líquido ok, placenta ok, batimentos ok, tudo normal e estava com 23/2 semanas. O Dr me questionou se eu tinha feito algum transvaginal, e não, minha medica acredito que não pediu justamente porque estava tudo bem nunca tive nenhuma queixa, ele fez e me deu uma notícia de que eu tinha grandes chances de ter um bebê prematuro e me mandou ir direto pro PS, chegando lá passei com uma medica que me examinou e me pediu repouso por eu estar com colo curto e usar utrogestan via vaginal (levantar apenas para ir ao banheiro). Assim eu fiz conforme recomendado, na parte da tarde me ligaram e pediram para eu comparecer no outro dia (27) para passar com um especialista, esse especialista me mandou internar urgente pois estava com 2 de dilatação e a bolsa já estava protusa correndo o risco de ‘’estourar’’. Fiquei esse dia inteiro na sala de pré parto sendo analisada e verificando se eu poderia fazer a cerclagem ou não (costurar o colo do útero). Mas o meu caso já estava avançado e a única alternativa mesmo foi repouso absoluto e tomar via oral o utrogestan, graças a Deus eu tenho um esposo maravilhoso que esteve me acompanhando em todos os momentos e me dando força! Ali no pré-parto estava aguardando uma vaga para subir para um lugar chamado a casa da gestante onde ficam só mulheres que precisam de acompanhamento e não ganharam baby, nesse dia (27) não consegui vaga para lá, porém subi para uma vaga de outros tipos de acompanhamento, mulheres que retiraram útero, laqueadura, aborto, etc. Ali eu abri meus olhos, vi que eu e o Gui estávamos bem, que não tinha motivos para choramingar, muito pelo contrario, comecei a ver o quão maravilhoso Deus estava sendo na minha vida e na vida do meu filho, foi ótimo pois me deu ainda mais força para lutar pela família que estava construindo, vi que nada estava perdido pois eu estava entregue nas mãos do médico dos médicos, nosso poderoso Deus, conheci a Stefannie (mãe da Manu) ela estava com a bebe nos braços, muito linda, lá tomei a minha primeira dose de corticoide para amadurecimento do pulmão (injeção) na qual dói mais eu estava disposta a enfrentar qualquer coisa, recebi meus pais nesse dia, na noite (27) eu fui para onde estava aguardando ir, para a casa da gestante e lá adormeci muito bem. (28) tome de manhã a segunda dose e a terceira a noite (passei o dia muito bem apesar de ter muita vontade de levantar e não poder. Fiz tudo acamada! No dia (29) mesma coisa porém fui vista por uma enfermeira chamada Denise que viu que eu estava na cama errada, ela me mudou do leito 13 para o 5, nem deu tempo de despedir das meninas de lá mais logo vieram atrás de mim para saber o que estava acontecendo (um amor, Elisandra, Marcela e Viviane). Dia 30 tive a mesma rotina, tomei banho, comi e recebi meus pais, estava bem animada e confiante. Dia 01/05 descobri infecção de urina e já comecei tratamento, recebi meu esposo, ele trouxe chocolate pra mim kkkkk, conversamos, demos muita risada, ele me deu muita força, sem perceber ele anima qualquer ambiente, mesmo que por dentro ele esteja abalado está sempre se esforçando e que orgulho de ter um esposo como esse, toda noite me oferecem remédio pra dormir mas nunca quero pois esse utrogestan já me deixava com muito sono rsrs. Dia 02/05 noite bem turbulenta, um entra e sai do quarto devido uma gestante estar em trabalho de parto, quando finalmente dormi, acordei com as enfermeiras me chamando pra fazer os procedimentos de todo dia (pressão, temperatura e ouvir coração do Gui), minha sogra veio me visitar, ficamos as 2 horas e meia batenna vida kkkkkkkdo papo, obtive uma notícia ótima nesse dia, que poderia levantar apenas pra numero 2 e tomar banho rápido (repouso relativo e os restantes eram todos na cama). Mais já era um alívio e tanto saber que poderia levantar um pouco, fui levantar, minhas pernas estavam sem força tremiam demais e tomei um banho. Dia 03/05 acordei tomei um banho muito bom e até lavei o cabelo (tomei aquela bronca de leve já que fui tomar antes de tomar café, com razão, todas as enfermeiras eram muito atenciosas e cuidadosas), tomei meu café, por volta de 11 horas tive uma péssima noticia, aquele famoso banho de agua fria né, fui examinada e informaram pra mim que estava com a bolsa mais protusa (quase chegando ao canal vaginal), ou seja, esse negocio de repouso relativo não deveria nem ter existido, mais uma vez Deus colocou suas mãos e segurou. O que me deixou mais chateada nesse dia não foi de ter voltado ao absoluto e sim pelos desencontros de informações/erro médico que tiveram no hospital que fez com que eu de uma certa forma piorasse meu quadro. Nesse dia minha colega de quarto (A Ana) recebeu alta e fiquei feliz por ela, pois ela estava muito abalada e com saudade de casa. Recebi visita dos meus pais na parte da tarde, conversamos bastante e informei para eles a situação da volta ao absoluto, anoite recebi meu esposo e minha amigona Gi. 04/05 acordei com a cabeça pesada e o corpo doendo, fiz procedimentos de rotinas (tudo normal e tomei remédio da infecção de urina), ouvi as enfermeiras dizendo que quem estava acamada era somente os leitos 5 (eu) e 17, colhi sangue 2 vezes nesse dia, na parte da tarde recebi minha mãe e minha sogra, após a saída delas acordei com uma baita dor de cabeça só do lado direito e foi piorando, então a noite fui medicada e adormeci novamente com aquele barulhinho de chuva que adoro pra dormir =). Dia 05/05 mesmos procedimentos de rotina, acordei com a mesma dor de cabeça, porém mais fraca, me medicaram novamente com comprimido e passou um pouco, porém por volta de 15 horas tomei mais um remédio. A psicóloga veio conversar comigo, pois de quinta e sexta são dias de alta geralmente, e para quem está acamada eles davam uma atenção porque nem todas lidão bem com as pessoas indo e você ficando ne, mas, eu continuava focada. Recebi a visita do meu esposo e ficamos conversando, depois que ele foi embora por volta das 17:15 fiz o número 2, tinha uma moça comigo (Jaque, mãe do Lucca) e pedi para ela se retirar, que situação rsrs, nunca senti tanto medo de fazer um cocôzinho nessa minha vida de meu Deus kkkkkk , aquela forcinha na qual eu estava morrendo de medo de fazer pelo fato da bolsa vim a romper (mais deu tudo certo) e aquela bendita dor do lado direito da cabeça continuava. Fiquei conversando com minha amiga de quarto a Jaque e uma de outro leito (Paula), a Paula me contou que conheceu uma moça chamada Amanda, ela teve o mesmo problema que eu, colo muito curto e bolsa ficou protusa, a Amanda chegou na casa com 22 semanas e aguentou firme acamada até 27, o bebe dela nem precisou respirar com ajuda de aparelhos segundo o que me contaram, só ficou mesmo para ganhar peso, a bolsa dela estourou e ela foi ganhar o bebe Alexandre, eu realmente me inspirei nela, porque pelo que me contaram ela estava com a mesma garra e força de vontade que tive, seguiu direitinho o repouso sem cair em tentação e assim Deus ajuda ainda mais, não reclamava de nada, queria muito conhecer a Amanda. Quanto a dor de cabeça, veio a enfermeira Monica, expliquei para ela o que tinha ocorrido, como estava essa dor, ela me ofereceu um remédio pra dormir pois estava dormindo picado e isso também podia estar dando a dor, após 20 minutos de ter tomado eu não vi mais nada (kkkkk), deixei a Jaque falando sozinha coitada. Dia 06/05 veio as enfermeiras fazer os controles de rotina comigo praticamente dormindo, eu não conseguia abrir os olhos rs, fui abrir mesmo lá para as 8 horas quando chegou o café da manhã rs, as dores no corpo nesse dia amenizaram (devido o repouso absoluto), colhi sangue, me deram banho 10:30, a Jaque teve alta nesse dia e fiquei sozinha até 13 horas quando chegou mais uma moça, ela também estava acamada, era a moça do leito 17, mais podia levantar (descolamento), eu recebi a visita do meu esposo (trouxe trakinas hehe) e a visita surpresa da minha tia Maria, na hora da visita infelizmente aquela moça do 17 foi retirada as pressas do quarto porque estava sangrando, não sei o que houve e não obtive informações sobre ela. Após eles saírem eu comi uma bolacha recheada e que delícia =p. Minha dor na cabeça do lado direito estava querendo voltar mais não voltou graças a Deus. Entrou uma moça no quarto novinha, não consegui nem conversar muito com ela. Recebi minha irmã e o amigo dela (Lucas) a noite, conversamos tanto que nem vimos a hora passar, me ofereceram o remédio para dormir novamente como de praxe e corri dele rsrs. Por volta das 23 entrou mais uma moça (Jane) super engraçada e doidinha como eu kkkk.. 07/05 controles de rotina ok, mas passei muito stresse durante o dia por conta de não conseguir dormir, recebi a visita dos meus pais e a noite da minha prima Amanda e minha irmã novamente. 08/05 monitoramentos ok, na hora da visita estava esperando minha mãe, mas apareceu a Salete que trabalhou comigo e minha sogra de surpresa, mas minha sogra acabou indo rápido e ficaram mãe e Salete conversando comigo. A Jane teve alta e foi embora com elas, comecei a ler um livro chamado "Há poder em suas palavras" que minha tia Maria havia me trazido, tirei um cochilo, entrou uma moça (Taina) no lugar da Jane, o santo bateu como dizem, ela era minha vizinha de bairro, assisti um pouco de Tv no celular e tomei o ‘’remedinho do sono’’ shuashuasha. 09/05 novamente fiz os controles sem saber onde eu estava rsrs, tomei meu último antibiótico da infecção de urina as 6 horas da manhã, conversei mais com a Tainá nesse dia. Na parte da manhã veio a Dra que informava as gestantes da alta ou atualizava sobre a situação de cada uma, resolvi perguntar se eles iriam fazer alguma ultra em mim, ela foi verificar e disse que me encaixou para sexta 12/05. Depois do banho acamado resolvi perguntar para uma enfermeira como estava a do leito 17 e ela me disse que estava tudo bem com ela e com o bebe, que ótimo, porque fiquei preocupada. Recebi meu esposo na visita da tarde e contei pra ele do ultrassom, que iria ter a possibilidade de ver o Gui nesse dia com a ajuda de Deus... Comecei a ter assaduras na virilha nesse dia (péssimo), usando pomada de nistatina com zinco, mas não estava fazendo efeito. Passei a tarde bem e a noite não recebi visitas, assisti Tv e fui dormir. 10/05 acordei bem (controles ok), conversei bastante com Anny e com Tainá, recebi minha mãe na visita e ela fez uma massagem ótima nas minhas pernas, a tarde conversei bastante de novo com as meninas, fiz um pouco de leitura, a noite não recebi visitas, jantei (de sobremesa papa de anjo, amei né) e fui dormir. 11/05 acordei bem (controles ok), na visita recebi mãe e sogra, começou a dar dor na nuca e cabeça. A Tainá teve alta e foi embora na hora da visita, nesse tempo já entrou uma outra moça no lugar, nesse dia a casa estava com os leitos todos ocupados, uma correria das enfermeiras e médicos. Tomei meu café, fui medicada pra dor de cabeça e cochilei por 40 minutos. Acordei super bem, assisti tv, a noite recebi o meu esposo abençoado, assisti mais Tv e fui dormir (noite tranquila). 12/05 acordei bem (controles ok), fiz o 2 com muito sacrifício e medo de novo \o/.... Recebi meu esposo e finalmente o Gui cumprimentou seu pai rsrs, deu um chute considerável pra ele sentir. Passei a tarde bem (ouvindo musica), a colega do lado foi para as aulas artesanais e me trouxe um tic tac de cabelo (Fofa Edneide), assisti Tv, após soar meu nariz ele começou a sangrar, o enfermeiro me deu uma gase pra parar e fui dormir. 13/05 despertei antes dos enfermeiros (as 6, eba), controles ok, tomei meu café da manhã, tomei banho e parece que eu tomei sonífero. Dormi das 10 as 13, almocei e fui ler livro. Nossa, dormi de novo pois nesse dia não tive visita, acordei com uma moça chamada Janaina do laboratório dizendo que ia me dar um furinho rsrs, tranquilo quantos quiserem, pode tirar sangue (meu objetivo estava sendo um só, sair com meu filho bem do hospital), ela me contou que teve gemeos e que eles nasceram com 6 meses e infelizmente um deles após 7 meses internado, foi para casa, teve complicações e veio a falecer com 1 ano e meio, muito triste, mais ela me contou com uma força tão grande que me deu ainda mais força. Deus estava sempre mandando alguém como instrumento para não me deixar abalar, sempre recebi forças divinas e das pessoas do hospital. A Edneide teve alta, ficaram somente eu e a Juciele, conversei um pouco com ela, fiz mais leitura e assisti Tv. Tirei mais um cochilo (foi quando chegou mais uma moça, porém ela chegou e já dormiu), assisti a novela e fui dormir também. 14/05 dia das mães, acordei muito bem nesse dia, conversei com a nova colega de quarto (Erica) e ela era muito bacana, aliás Deus sempre colocou pessoas bacanas e do bem pra eu conhecer naquele hospital. Mandei mensagens para as mamães e principalmente para a minha. Recebi uma mensagem linda do pai do Gui e homem da minha vida (meu esposo Rafa). Marquei perícia pelo site no INSS nesse dia (isso era a única coisa que me preocupava no dia). Tomei banho, a medica passou dizendo que estava tudo ok com meus exames de sangue, almocei e fiquei esperando meus pais, a tia e o pai do Gui, meu pai ficou muito pouco tempo no quarto porque estava gripado. A tarde assisti tv, na janta pela primeira vez deixei de comer toda a comida, só comi salada, um pouco de arroz, o melão e tomei o suco de manga (não estava me descendo cheguei naquela fase que você deixa de gostar da comida do hospital sabe). Tomei café da noite normal e fui dormir cedo. 15/05 acordei bem, controles ok, recebi um elogio logo de manhã, que eu era uma guerreira, pois eu estava super tranquila para quem estava em uma cama a 18 dias (e estava mesmo calma). A médica veio dizer o de sempre, que eu ia continuar de repouso, que com 28 semanas iria fazer uma ultra e que iria retomar as injeções de corticoide. A noite recebi a visita do Ricardo que trabalhava comigo, o Rafa nesse dia não pôde vim porque estava ruim da barriga rs... Assisti Tv e fui dormir. 16/05 acordei bem e controles ok, a tarde recebi visita do meu esposo que ficou fazendo as palhaçadas dele kkkkk, a Erica teve alta, depois que meu esposo saiu tirei um cochilo, nesse dia estava iniciando a semana 26/1 que bênção, estava muito agradecida a Deus por mais uma semana de gestação. 17/05 dormi bem, tudo ok, logo entraram pra fazer o cardiotoco com muito custo rsrs, o Gui era um serelepe dentro da barriga, o correto seria fazer com 28, mais fizeram com 26 mesmo, mas como o medico que havia pedido conseguiram fazer. Recebi minha sogra e minha mãe na visita, depois dei uma dormida, jantei, assisti Tv, tomei o remedinho do sono e fui tentar dormir. Por volta de 10 para as 23 horas eu fui fazer xixi (na comadre claro) e quando me limpei vi que tinha sangue, até então não estava sentindo nada, foi só o sangue misturado com algo parecendo o tampão e mostrei para as enfermeiras. Elas me deram um absorvente, informaram que se começasse a sentir dor que era para eu chamar elas novamente e que era normal. Fui dormir tranquilamente pois já havia tomado remédio para dormir. 18/05 acordei sem dor graças a Deus, depois dos monitoramentos resolvi me limpar antes de fazer xixi para ver como estava né, quando me limpei veio um boa quantidade de sangue parecida com menstruação, tirei 3 fotos, de 3 limpadas e pedi para mostrarem para a médica. Quando ela viu a foto veio logo em seguida e pediu para me examinar, eu dei uma insistida em não levantar, para eu ir de maca, mas ela disse que infelizmente não teria como, eu estava com medo da bolsa estourar, descer mais, porém, depositei toda minha confiança em Deus (mais nada acontece se não for da permissão dele), levantei e fui para a cadeira de rodas. Fui até o lugar onde se faz ultrassom, logo de primeira só elogios, o Gui não parava quieto, bolsa ok, liquido ok, placenta no lugar, a bolsa no mesmo lugar e a dilatação do mesmo jeito (2 cm). O sangramento estava sendo do útero mesmo, mas não havia nada de errado, era só manter o repouso normal que já estava fazendo e esperar terminar esse sangue que estava saindo (por estar deitada normal que demorasse). Passei a tarde bem, a noite antes da janta minha madrinha passou no leito com mais um colega, quando se despediu, ao sair, senti algo descendo pela vagina, não me parecia o sangue, fui olhar e estava mais rosado o absorvente, mais liquido. Chamei a enfermeira ela olhou, guardou o absorvente e ligou para o pré parto para falar com algum medico para questionar se aguardávamos mais um pouco ou se alguém poderia vim me ver, fiquei aguardando, mal consegui jantar e avisei o meu esposo. A médica desceu para me examinar, mais uma vez levantei e fui com a cadeira de rodas para outra sala. Ali foi confirmada que a bolsa havia rompido mesmo, voltei para a cama para aguardar a medica dizer o que fazer, quando ela veio, me explicou que minha bolsa estava vazando e que eu poderia continuar de repouso para minha surpresa. Fiquei muito aliviada, nem tinha palavras para agradecer a Deus, ela informou que se ficasse assim que eu poderia segurar até 34 semanas, apenas teria que fazer minha parte, repouso absoluto e tomar muita água para que o Gui também fizesse a parte dele de repor os líquidos vazados (estava tão preocupada que esqueci até de tomar o remédio de toda noite nesse dia). 19/05 acordei muito de mal humor (afinal estava focada porém exausta daquela situação), mas, logo passou. A Anny teve a alta novamente e iria voltar de novo, informei para a medica que havia esquecido de tomar o remédio utrogestan e disse que não tinha problema, só não poderia esquecer novamente. Na visita da tarde recebi minha mãe e meu esposo (ele perdeu o RG e teve que ser rápido, o segurança deixou ele entrar muito rápido só porque ele tinha coisas de higiene para me entregar). Passei bem a tarde conversando com as novas colegas de quarto Alessandra e Kelly. A noite recebi minha irmã e o amigo dela (Lucas). Fui tomar café com leite e pão de leite estavam azedos acreditam, quase vomitei, comi as bolachas que já tinha guardadas e nem quis que trouxessem outro lanche da noite. Assisti Tv e fui dormir. 20/05 acordei bem, porém muito desanimada (uma vontade boba de chorar), aí que chorei, chorei quieta e escondido (estava parecendo TPM rsrs). Quando a médica passou ela informou que seria o ultimo dia que eu ficaria com o acesso na veia, ótimo, pude ficar mais animada, eu não queria reclamar de nada, mas somos fracos, eu sabia que esse dia de angustia e tristeza ia chegar (ninguém é de ferro). Almocei e fiquei esperando meu esposo ver se conseguia entrar novamente sem o RG. Quando deu umas 14 horas comecei a sentir uma dor muito forte na barriga parecida com dores de diarréia, cheguei a fazer o número 2, porém a dor não passou, pedi um luftal, nada de passar, até que chamaram a medica, examinando com toque ela viu que havia dilado 1 cm (3), ela passou um buscopan via oral, a dor continuava, barriga ficava dura, desceu uma outra medica por troca de plantão pra fazer toque de novo, disse que o colo estava grosso, mesmo cm dilatada e passou buscopan por veia. Depois que terminou na veia eu jantei e nesses intervalos tive dores de 10 em 10 minutos. Fizeram os monitoramentos da noite, pressão ok e temperatura ok. As contrações continuavam de 10 minutos, consegui tirar um cochilo de 1 hora, quando acordei quase não tinha mais dor graças a Deus, comuniquei meu esposo e irmã. Assisti e fui dormir novamente. 21/05 No meio da noite acordei com uma, porém fraca, as 5 tomei antibiótico na veia e voltei a dormir. As 7 fizeram os controles (ok), tomei meu café e dormi de novo, estava muito dopada, estava com a barriga bem dolorida nesse dia, na visita a kelly teve alta, recebi meus pais e ficamos conversando. Quando saíram tomei meu café e desmaiei de tão dopada, dormi das 15:30 as 18:00 e só acordei porque acordaram para tomar remédio. Nesse dia estava chovendo muito foi um soninho maravilhoso (estava sozinha desde 13 horas afinal), jantei, fiquei assistindo Tv, tomei café da noite e fui dormir (dormi a noite toda que benção). 22/05 Acordei bem e o Gui também estava (foi feito cardiotoco e fiz um vídeo, mandei pro meu esposo, vovó e dinda do Gui). Por volta de 9 horas voltou a Marcela, uma das primeiras que conheci quando fui pra casa da gestante, ela começou a indução nesse mesmo dia, ela estava muito ansiosa para o grande dia. Minha madrinha veio me visitar e tirei sangue nesse dia. As 14 a Marcela subiu pro pré-parto (quanta emoção), na visita da tarde minha sogra veio, nesse intervalo entrou uma moça que só conhecia pelo zap, pois as meninas que conheci quando internei colocaram ela (Edilene) no grupo, mas, nós não nos conhecíamos, foi muito engraçado, comecei a puxar assunto como sempre até que coincidências foram rolando, até que perguntei se ela era a Edilene do grupo, capaz né, era ela sim, então me apresentei kkkkk, mundo pequeno ne. A tarde fiquei assistindo Tv, nesse dia eu estava me sentindo bem, afinal estava fechando a semana 26 (26/7), só voltei a perder um pouco de líquido novamente e sangue, porém, era normal, visto que já havia feito um ultrassom e constatado que esse sangramento era apenas do útero mesmo. Na visita da noite recebi meu esposo de surpresa, não estava esperando, pois afinal ele estava sem o Rg, não gosto de surpresas, porém nesse dia estava de bom humor hahaha, tomei meu café. 23/05 acordamos bem, porém com um pouco de cólica, pedi remédio (melhorei), a tarde recebi minha sogra, depois que ela foi embora, na parte da tarde para noite comecei a ter cólica novamente e tomei o buscopan. Entraram mais duas colegas de quarto, a Tati na qual já conhecia e a Ingrid (ia fazer a cerclagem). Recebi meu esposo, assisti Tv e fui dormir. Não houveram muitas novidades nesse dia. 24/05 acordamos bem, eu e a Ingrid conversamos bem, principalmente sobre a cerclagem que ia fazer a noite, ela tem uma história de vida gestacional bem pesada, porém é uma mulher muito forte, nesse dia minha mãe veio para lavar meu cabelo na visita (que alívio), a tarde tagarelei bastante, tive cólicas mais tomei remédio, não houve visita a noite, a Ingrid subiu para cirurgia na hora da visita, assisti Tv e fui dormir. 25/05 as 3 horas da manhã a Ingrid desceu e por sorte conseguiu ficar no mesmo quarto que eu e mesmo leito. Vi ela chegando, voltei a dormir, acordei as 5 quase fazendo xixi na cama kkkk, de aí não consegui dormir mais, controles ok, na visita dormi (ja que estava tomando buscopan para cólica com dipirona), mas, minha sogra apareceu lá e as meninas me chamaram. A cirurgia da Ingrid foi um sucesso com a ajuda de Deus, a Joelma teve alta na hora da visita, entrou a Edneide (já conhecia). Ficamos a tarde conversando, jantei e a noite recebi meu esposo (com um chocolatinho escondido rsrs). Esse dia estava com muita cólica e consegui fazer o numero 2. 26/05 acordei com muita cólica as 3 horas, fiquei até preocupada, muito sangramento, mas era sangue acumulado e quando sai é de uma vez. Trocaram o lençol que tinha manchado, voltei a dormir, monitoramento ok, por volta das 11 vieram me buscar de maca para fazer o ultrassom, nem sabia de nada, mais fui, o Gui estava ótimo, já pesando aproximadamente 1033 kilo e voltei muito feliz. Na parte da tarde por volta das 14:20 estava com meu esposo e minha mãe na visita, comecei a sentir cólicas muito fortes, pedi pro meu esposo ir comprar um remédio para dor, tomei e nada (algo já estava estranho mesmo desde as 3 da manhã desse dia). Tomei o café da tarde, aguentei até as 16 horas, pois estava era com medo de que induzissem meu parto, mas a enfermeira Denise (o anjo que sempre me ajudava) foi me buscar de maca para que me olhassem lá no pré-parto, quando cheguei passou um filme na minha cabeça, só que dessa vez com dores (dali já comecei a contar o tempo de uma contração para outra), a Denise pegou meu celular na casa da gestante e me entregou. Avisei meus familiares que estava lá só para observação, mas eu já sabia que estava em trabalho de parto, apenas minha irmã sabia ao pé da letra o que estava acontecendo, pediu para meu pai trazer ela até o hospital para ficar comigo, tivemos uma noite turbulenta, as contrações não passavam de 10 minutos de intervalo, 8, 7 e assim foi até quando amanheceu, minha irmã foi muito importante para mim, ela estava exausta e foi embora de manhã. 27/05 eu e minha irmã pedimos para meu esposo vim ficar no lugar dela, graças a Deus quando ela foi embora não demorou muito para que meu esposo chegasse (por volta das 9 ele chegou), eu havia acabado de ter uma contração, então aproveitei esse pouco tempo para explicar para ele como ele poderia me ajudar (massagem e aperto no quadril) e assim ele fez, foi um parceiro e tanto. As 10:30 aproximadamente o médico passou explicando para nós que o Gui teria que nascer aquele dia, que não teria nem como segurar (já estava em trabalho), que por uma infecçao descoberta no sangue poderia passar para o Gui e então iria induzir com a bendita oxitocina (sorinho da alegria). Ali meu instinto materno já havia aflorado ainda mais, porque tudo que eu queria era ver meu filho bem e mais nada. Quando iam colocar na minha veia eu pedi para que me autorizasem a tomar um banho, tomei com meu esposo um bom tempo (foi ótimo ficar uns minutos de baixo do chuveiro, meditei bastante e me fez muito bem) e então voltei para meu leito para receber aquele soro. Meu esposo queria almoçar, falei para ele como funcionava esse soro, mas que ele poderia ir comer e voltar bem rápido já que nessa hora eu ia precisar bem mais dele como nunca. Foi questão de 30 minutos, ele voltou e já me pegou fazendo o pior toque de todos, aquele onde você tem que empurrar a mão da médica(o) para eles saberem onde já está o bebe, ele me viu aos prantos, mas foi ótimo porque já estava no auge, com 9 cm e chegou bem na hora. Mas, nesse intervalo de 30 minutos embora eu precisasse dele, eu sofri muito, pois tinha que ficar com o cardiotoco na barriga para saber as contrações e estavam com bem menos tempo mesmo por sinal (essa é a intenção do soro mesmo, acelerar o parto e que coisa horrível). Fui para a sala de cirurgia, la tomei a anestesia e tive que arranjar força de onde achei que não tinha para empurrar o Gui. Na quinta vez saiu a cabecinha e na sexta ele saiu, quanta emoção e desespero ao mesmo tempo, mas, mais uma vez Deus colocou sua poderosa mão surgiu uma incubadora, visto que ele nasceu e não havia nenhuma disponível. Era a última e tinham acabado de esterilizar. Eu não sabia como agradecer ao senhor nosso Deus por tantas bênçãos em nossas vidas, ali o Gui foi colocado, pedi para ver ele rápido e levaram. Fiquei ali por muitos minutos, pois por ser prematuro a placenta também é e necessita de curetagem (por sinal é horrível essa experiência) e no final de tudo deu tudo certo. Fui para o quarto de recuperação de anestesia e depois para o quarto oficial de recuperação. Recebi visitas a noite dos meus pais, sogra e irmã. Minha irmã ficou de acompanhante nesse dia, quando fui levantar pela primeira vez por volta das 22 horas para tomar banho passei muito mal, minha pressão caiu e ali vivi momentos angustiantes (perdi os sentidos por pelo menos 3 vezes, vomitei, mas tive ótimos enfermeiros que cuidaram muito bem de mim, o Adriano e a Silvana). Tive que ser monitorada a noite toda, tomei na veia duas bolsas de soro e logo me recuperei. 28/05 acordei bem, minha irmã ficou de acompanhante durante o dia também, fui ver o Gui e de início fiquei bastante assustada em ver ele tão pequeno e indefeso (mais sabia que era para o bem dele). É a sensação mais triste do mundo ver seu filho ali sendo picado diversas vezes mesmo você sabendo que é pro bem, é realmente muito ruim, mas esse era só o começo do sofrimento do meu pequeno. A noite minha mãe veio dormir comigo. 29/05 na parte da manhã meu esposo veio trocar com minha mãe, fomos ver o Gui, recebi visita dos meus sogros, dormimos um pouco a tarde. 30/05 Minha mãe veio ficar comigo, fui ver o Gui e ela viu só pelo vidro a incubadora (infelizmente), esse dia eu não estava bem, estava muito sensível, chorando e não aguentava mais ficar no hospital. Estava impaciente, recebi a visita da minha sogra e lá a médica já passou anuciando minha alta. De cara já liguei para meu esposo vim buscar, eu estava correndo de ir dar um até logo para o Gui, pois realmente não estava bem e não queria transmitir para o Gui, mas havia lembrado que eu ia ter que voltar sim ao berçário UTI para trocar minha pulseira, voltei com muita dificuldade devido as pernas estarem fracas, logo meu esposo estava junto comigo e foi inevitável não ir ver meu filho, ali chorei mais ainda pois como eu ia embora sem ver ele? O arrependimento bateu ne, fomos embora, vi a cara da rua finalmente, ao mesmo tempo que estava feliz, estava triste em sair de lá sem meu filho como a maioria das mães fazem ao ganhar bebe, mais sabia que era pro bem e cheguei em casa. Ao chegar mais uma emoção, o Snow meu filho de 4 patas me recebeu, nossa que saudade que estava dele, meu esposo me mandava vários vídeos e fotos dele a meu pedido para tentar amenizar a saudade enquanto estava internada. O Snow me distraiu muito bem em todos esses dias que o Gui estava na UTI.

O começo da luta pela vida: Depois de me recuperar um pouco das pernas que por sinal estavam bem fracas, pois eu fiquei praticamente 30 dias sem levantar da cama e minhas pernas ficaram um pouco atrofiadas, o que era de se esperar né. Fui ver meu filho agora dessa vez direito, forte e sem chorar. Nós que somos pais de UTI temos que ser muito fortes nessas horas, principalmente a mãe, pois ainda somos ligados a eles e dizem que eles realmente sentem, mais gente, olhar seu filho naquela situação e não sentir nada é inevitável, somos humanos, cansava de sair daquela UTI com um nó na garganta por ver meu filho entubado. Bom, a infecção do sangue o Gui já havia adquirido (não sei informar o nome da infecção) pois minha bolsa já estava rota tinha alguns dias antes de ele vim ao mundo e ele pegou por isso. Começaram os tratamentos para melhora dessa infecção, eu e o Rafa (meu esposo) tínhamos uma rotina de hospital todos os dias. No começo quando o Gui tratava apenas da infecção eu estava na difícil tarefa de retirar leite, difícil, pois quem já passou por isso sabe bem que quando não há um estimulo de um bebê real mamando fica bem mais difícil de termos leite ‘’suficiente’’, tem aquela pressão de estar sempre estimulando, a escolha de tentar ''tirar o tempo todo'' ou preferir ficar no hospital com seu filho, tem a questão da tristeza, a culpa que você sente e a preocupação também (o que dificulta a saída de uma boa quantidade), eu doava leite no hospital, porém o Gui nem chegou a tomar pela sonda o meu, pois eu tinha que encher primeiro, após analisarem meu sangue, pasteurizar e ai sim meu leite possivelmente iria para ele, só que não foi possível pois ele deixou de tomar leite pela sonda e começou a tomar um medicamento chamado nutriente, esse nutriente não era leite, mas, como ele já não podia mais tomar devido o tratamento (tinha que ficar de jejum de leite), tinha que tomar esse nutriente de substituição. Passaram-se uns 20 dias e o quadro do Gui começou a piorar, mas, mesmo assim eu olhava para o céu e pensava, Deus o senhor não permitiu chegarmos até aqui para levar meu filho né? Eu me questionava muito, me sentia muito culpada, não podia trocar com ele, não podia fazer absolutamente nada, só pedia a Deus para que ele fizesse o melhor e esse melhor na minha cabeça era que Deus fizesse um milagre, que o Gui fosse o milagre daquele lugar (o desespero era grande), ele era o bebe mais grave, porque afinal de contas eu já vi prematuros até mais novos do que ele sobrevivendo e saindo sem nenhuma sequela, eu desejava muito isso, para mim e para o Gui. Foram muitos momentos de fé, porém muitos momentos de fraqueza também (só que mais de fé). Recebemos muitos presentinhos de amigos e da família para nossa alegria, mas o que mais me deixava feliz também era o apoio que nós recebíamos, foram tantas pessoas torcendo e orando por nós que não tínhamos palavras para agradecer. Então, o Gui piorou a infecção dele e começou a piorar mais ainda. Foi para o isolamento e daí infelizmente começou a ficar bem mal, até que um dia ele saiu do isolamento, para mim isso era um sinal, era só mais uma provação de fé que Deus estava me dando, continuava orando todos os dias por ele e por nós também para Deus nos dar forças. Quando deu mais ou menos 25 dias de internação o Gui começava lutar mais ainda pela vida, ele ficou muito ruim, o meu anjo enfrentou muita coisa, muita dor, foi o meu guerreiro, eu me orgulho muito de ser a mãe dele, mãe de um anjo que está agora nos braços de Deus, ele lutou demais pelos pais e por ele. Foram 35 dias lutando (faleceu dia 02/07/2017), com 7 transfusões de sangue, meningite, diálise (rim não funcionava), 2 paradas cardiorrespiratórias e nos olhinhos dele haviam pego fungos. Meu filho fortão enfrentou tudo isso, ele estava sofrendo demais e iria ter sequelas se sobrevivesse. Mas, eu estava esperando o operar de Deus, estava realmente confiante de que ele iria nos dar essa vitória, infelizmente no começo foi bem difícil para mim, pois a minha fé não era mais a mesma, é muito difícil aceitar a vontade de Deus quando estamos ''cegos'', eu pensava que doia muito sair do hospital sem ele nos braços, porém não imaginava que a maior dor seria segurá-lo pela primeira e ultima sem vida. Então é muito difícil no começo, somo fracos nessas horas, mais passa, para quem confia no senhor passa leitores, o tempo vai passando e vamos ver lá na frente que Deus é Deus e que os planos dele são bem melhores do que os nossos. Não foi por falta de tratamento, agradeço aos médicos/enfermeiros que Deus colocou no caminho do Gui, pois eles fizeram de tudo para que desse tudo certo, mas, só quem dá e tira a vida é o papai do céu. Achei melhor não falar o nome do hospital por uma questão de ética, mas, não me arrependo de ter feito meu pré-natal pelo SUS porque eu e meu guerreiro fomos muito bem tratados. Para todas as mães que infelizmente passaram e estão passando por isso, te digo, não desistam, pelo Guilherme eu não irei desistir de dar um irmão ou irmã para ele aqui na terra, agora que já sei que tenho IIC fica um pouco mais fácil e sabemos como agir numa próxima gestação, pretendo contar por aqui a minha vitória futuramente, pois como eu disse, não vou desistir pelo fato ocorrido, eu realmente aprendi muito com o Gui, eu me tornei uma pessoa muito melhor depois que eu conheci e pretendo ser mãe novamente, hoje sou mãe de anjo, mais futuramente creio que vou estar lendo esse relato com o irmãozinho ou irmãzinha dele nos braços.

Gui, meu filho tão amado, você virou mais um anjo para nos proteger, a sua mãe e seu pai tem o maior orgulho da sua luta aqui na terra, mas, você era anjo demais para viver nesse mundo, te amaremos eternamente. PS Seus Pais

Internação para segurar o baby: 27/04/2017

Nascimento do baby: 27/05

Falecimento: 02/07/2017


 
 
 

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